Escrever para sobreviver, um blog que surge em período de quarentena e que convida todos quantos gostem de escrever a participar, diariamente, em desafios de escrita criativa.
Escrever para sobreviver, um blog que surge em período de quarentena e que convida todos quantos gostem de escrever a participar, diariamente, em desafios de escrita criativa.
O caldo estava entornado naquele dia de sol, apesar de estar calor eu não o sentia, e o dia deixou de ser verão. Ficou tudo de pernas para o ar e as nuvens do céu passaram a ser as ondas do mar. O vento parou, não mais assobiou, a noite ficou iluminada como se a lua estivesse acordada. E eu adormecida pensei que não mais fosses voltar, mas, olha bem para mim, e diz-me se dava para acreditar. Um jardim de rosas passou a ser de cravos e eu, que não sabia estar a sonhar, quis (...)
Quem me dera ser... A calma, o sossego. Aquela tranquilidade que tantas vezes mencionaste sem nunca sequer estares perto de saber que em mim mora a tempestade. Como aquela nuvem cinzenta que no céu se passeia revolta e ameaçadora prestes a estoirar numa dança de relâmpagos capaz de estremecer a estrutura de qualquer coração, mesmo que seja como o teu, feito de betão. Como aquele vento que assobia, aterroriza, capaz de levar no ar o telhado que abriga qualquer alma, mesmo que seja co (...)
Não se esqueçam que têm até sábado (6 de junho) para me enviarem o vosso texto para susanasilvaautor@gmail.com Força nessas palavras e nessa criatividade.
Eu poderia pegar nas batidas do teu coração e delas fazer a mais bela canção. Poderia pegar no teu doce olhar e, com ele, ofuscar o mais intenso luar. Poderia, também, fechar-te num jardim e ter-te, ter-te, só para mim. E seria sempre primavera, seria como se não houvesse frio, aquele frio que me gela. Seria o nosso mundo, o nosso espaço, o mais belo, seria o nosso canto. Nesse jardim, adivinho o teu perfume espalhado pelo ar, como chuva de verão, como música das ondas do mar. E (...)
Não se esqueçam que têm até às sábado dia 30 de maio para me enviarem os vossos textos para susanasilvaautor@gmail.com Força nessas palavras e nessa criatividade.
Comecei a amar-te no dia em que te abandonei e, como numa história escrita num livo, não sei onde te deixei. Ficaste parado, algures a caminho do coração, onde te abrigaste de algum medo, não sei, ou até da própria solidão. Não sei dizer se te deixaste cobrir por aquelas trevas que eu própria criei ou se fui eu, eu mesma, que realmente te abandonei. Se queres a verdade, acho que não teria coragem de te deixar, ainda por cima quando percebi que te estava a amar. Então como posso (...)
Não se esqueçam que têm até ao próximo sábado (23 de maio) para me enviarem o vosso texto para susanasilvaautor@gmail.com Força nessas palavras e nessa criatividade.
Vai! Como se não levasses o meu coração contigo, como se não provocasses as lágrimas que choro, como se não fosses o causador principal de tudo o que me corrói. Vai! Como se o dia de hoje não existisse, como se eu própria não existisse, como se o mundo fosse teu sem haver quem te resista. Vai mas primeiro deixa que eu veja a tua cara, que o brilho dos teus olhos me mate por uma vez, que o orgulho que tens trespasse a minha alma. E então podes ir! E eu fico, perdida como um grão (...)
Durante esta semana, até ao próximo sábado (9 de maio), enviem os vossos textos para susanasilvaautor@gmail.com Força nessas palavras e nessa criatividade.